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quarta-feira, 16 de março de 2011

Tantas ideias, tanta mais tanta vontade de dizer. De transformar tudo em palavras. Porque será que os nossos maiores desejos, sentimentos, ideias . Pelo menos a maioria deles nunca procuramos "mostra-los" . Não sei se sou só eu desse jeito. 

No meio da aula de português, cabeça abaixada, encarando aquelas explicações do caderno, mais com a mente em outro lugar. Em nenhum em especial, apenas bem longe dali. Se fazendo uma pergunta que a dias não conseguia responder: "E agora?" . 
  Havia muito o que fazer. Mais havia esquecido que estava com o caderno aberto, havia esquecido até que aquele ventilador estava congelando a sala e estava sem casaco. Estava agora olhando para o chão, pensado em nada e em tudo ao mesmo tempo. Não havia acontecido nada de tão grave nos últimos dias, mais é que ela apenas tinha acordado e visto que queria algo mais que "aquilo" . Era o máximo que conseguia dizer sobre o que sentia. Sinceramente estava  muito estranha. Nem bem e nem mal. Mais havia algo ali bem a frente que ela estava fazendo de tudo pra enxergar/explicar. Algo que ela a anos tentava escrever para entender. Mais percebeu que precisava de outros meios. De outras formas de descobrir o porque daquilo. 
    Não havia mais confusão em sua mente, mais eram as certezas que lhe assustavam, as certezas mais inexplicáveis  . Não sabia como, mais tinha/precisava ir além daqueles textos e frases inacabadas. 

 Se levantou, não pediu licença a ninguém. Apenas foi lá fora para respirar um ar puro. O frio não lhe incomodava. Se sentou em baixo da maior árvore do jardim. Respirou fundo. tanta mais tanta vontade de dizer...
      Ela havia descobrido o amor. 

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